Em posição fetal...
Com disfunção erétil...
Assistindo a acrobacia d´água nas pedras...
No processo sem cabimento...
No ônibus engarrafado...
Na madrugada acordado...
Na refeição, com o bloco ao lado.
Com formigas rondando seu corpo...
E como se as matasse, se acaricia...
Sensação nos momentos supérfluos...
Cadê a teoria da balança?
A do passar energia?
Porque perder tempo?
Pensar no que decidir...
Impressionante como o banal afeta...
Precavendo, me rendendo...
Faz alguma coisa...
Fica olhando da janela...
Ninguém tem tanta chance...
Então volto a perguntar:
Porque perder tempo pensando no que decidir?